É quente lá embaixo – muito quente. As máquinas funcionam praticamente sem parar, mesmo quando a temperatura supera 45 °C, enquanto trabalhadores são escalados durante todo o dia em turnos de oito horas. Nas proximidades de Jaipur, no noroeste indiano, a Hindustan Zinco Limited (HZL) comanda a maior operação de zinco do mundo. A mina Rampura Agucha opera a céu aberto há mais de 20 anos, mas, agora, com o desenvolvimento de um poço de içamento de 950 metros, a empresa também vai ao subsolo extrair minério.

Uma frota de equipamentos Sandvik simplifica a tarefa de ir cada vez mais fundo. Os equipamentos subterrâneos incluem jumbos de perfuração, carregadeiras, caminhões e cable bolters.

A Sandvik DS421 é usada especificamente para resolver problemas geotécnicos no subsolo, fornecendo reforço e suporte para a parede, o teto e chão da mina.

“Ela chegou recentemente e já vemos vários benefícios”, diz Abhay Kumar Nalwaya, vice-presidente associado de minas subterrâneas da HZL na Rampura Agucha.

“Essa mina tem alguns desafios relativos às condições de estabilidade e estamos usando a bolter para solucionar esse problema. Sua instalação mudou completamente nossa estratégia de mineração. Economizamos muito tempo e por isso estamos muito satisfeitos com ela.”

Os jumbos de perfuração fazem furos para que a detonação remova a rocha do túnel. Ela então é extraída pelas LHDs da Sandvik, em conjunto com os caminhões subterrâneos.

“Os jumbos Sandvik dão resultados muito bons”, conta Nalwaya. “Todo dia conseguimos duas ou três detonações usando esse equipamento”. Ele diz que no geral está muito satisfeito com o desempenho das várias máquinas da empresa. “O mais impressionante é que não temos paradas longas, o desempenho é alto e trabalhamos 24 horas por dia com elas.”

A Rampura Agucha começou suas operações como uma mina a céu aberto em 1991, mas, para atender à demanda do mercado, a HZL optou por ir ao subsolo.

“Mineramos zinco na Rampura Agucha há 23 anos”, afirma L.S. Shekhawat, vice-presidente e chefe de unidade na Rampura Agucha. “Inicialmente era uma mina a céu aberto, mas agora as duas operações estão correndo paralelamente – céu aberto e no subsolo”.

A escolha dos equipamento da empresa buscou produtividade e eficiência. “A maioria de nossas máquinas subterrâneas é da Sandvik. Também temos uma perfuratriz na mina a céu aberto. Em termos de produtividade, o equipamento Sandvik é simplesmente o melhor. Olhando para este aspecto e a eficiência geral, escolhemos essas máquinas para nossa operação”, conta Shekhawat.

Shekhawat aponta a versatilidade do equipamento como outro fator importante no árduo ambiente subterrâneo. Não há como escapar do calor – mesmo 950 metros sob a terra.

“As máquinas são robustas e os operadores se sentem confiantes ao conduzi-las. As cabines são desenhadas ergonomicamente e é muito confortável em qualquer ambiente. Aqui em Agucha, onde a temperatura excede 45 °C, é bom estar na cabine com ar condicionado.”

A Rampura Agucha é produtiva. Lá predomina um minério com característica única, em formato de lente, e consiste de depósitos de zinco e chumbo de alta qualidade, estratiformes e em sedimentos. As reservas e recursos da mina chegam a 109,8 milhões de toneladas.

A mina passou da capacidade inicial de um milhão de toneladas, em 1991, para seis milhões de toneladas por ano obtidas hoje, e a frota Sandvik desempenhou grande papel nesse aumento.

A operação a céu aberto é responsável por aproximadamente cinco milhões de toneladas anuais, e a perfuratriz Sandvik DP1524 já trabalha na mina há cerca de um ano.

Rajeev Shrimali, gerente geral associado da mina, diz que houve dúvidas quanto à capacidade da DP1524 de fornecer o tipo de perfuração necessária na Rampura Agucha. Mas seu desempenho superou as expectativas, com mais de 18 mil metros de perfuração mensais, o que é um marco inédito para uma única perfuratriz no local.

“Antes de colocar o equipamento em funcionamento, estávamos preocupados se ele traria os resultados necessários”, diz Shrimali. “Mas depois de comissionado, a disponibilidade do equipamento e sua performance foram muito melhores do que o esperado. Nossa mina teve um crescimento de seis vezes em tratamento de minério e, para esse tipo de expansão, precisamos de muitas melhorias e equipamentos orientados para a produtividade, como a Sandvik DP1524.”

Considerações ambientais, de saúde, segurança e de emissões estão sempre em foco em uma mineração. A HZL escolheu o equipamento Sandvik em parte pelos recursos de economia de combustível.

“Há sempre muitos desafios ambientais”, conta John Palmer, gerente geral de engenharia. “As máquinas Sandvik têm o benefício de usar motores que atendem aos padrões de emissões mundiais. Essas emissões menores obviamente nos ajudam com a ventilação subterrânea”.

Na operação de superfície, os recursos de economia de combustível da Sandvik DP1524 estão ajudando a reduzir a emissão total da mina. Além da eficiência de combustível, Shrimali também ressalta os benefícios da perfuração úmida na redução da emissão de poeira, tanto para trabalhadores quanto para o meio ambiente.

“O sistema embutido de injeção de água da Sandvik é muito eficiente e evita a dispersão de poeira durante a perfuração”, diz. “Enquanto perfura, também economizamos combustível por metro. Então é muito ecologicamente sustentável.”

Quando a mineração começou na Rampura Agucha, a HZL se esforçava para obter máquinas com recursos atraentes de segurança. Hoje ela tem soluções sustentáveis nos equipamentos robustos da Sandvik.

“Nas minas Rampura Agucha, temos orgulho de dizer que segurança é a prioridade máxima”, afirma Shrimali. “A perfuratriz DP1524 é robusta e tem bons recursos de segurança, como a cabine com estrutura ROPS. A Sandvik também segue todas as exigências de segurança e, em alguns casos, até as excede.

“O suporte é excelente, particularmente para esse tipo de equipamento”, reforça Shrimali.

Manutenções preventivas programadas garantem ótimo desempenho e conservação das máquinas.

“Temos uma equipe de serviço de nove engenheiros, e todos são treinados em nossa academia”, conta Kartikey Panwar, gerente de operações da Sandvik. Eles trabalham duro. O crédito é deles por conseguirem atingir esse tipo de disponibilidade e confiabilidade.”

Uma equipe dedicada da Sandvik está disponível 24 horas por dia, o ano todo, para manter as máquinas e o funcionamento da frota. Como resultado, o equipamento está disponível em mais de 85% do tempo.

Nalwaya está satisfeito com o alto nível do serviço. “Temos apoio regular da Sandvik e aprovamos o desempenho do equipamento”, diz. “Qualquer problema que tivermos, a Sandvik fará tudo para resolvê-lo e, quando precisarmos eles estarão disponíveis no local.”

Texto:  Chi An Gramfors Englund/Foto: Adam Lach